Um artista nunca fica pobre…
Essa é a última fala de Babette, no filme “A Festa de Babette”.
É essa fala que me inspira para escrever sobre o primeiro jantar da Confraria Temperos de Cinema.
Se um artista nunca fica pobre, então todos queremos ser artistas!
Mas afinal, o que é um artista? Podemos definir artista como alguém com talento e habilidades especiais para criar obras de arte, como Inos Corradin, por exemplo.
Mas será que não podemos fazer uma licença poética e descobrir os artistas com os quais cruzamos em nosso cotidiano?
Artistas como Sandra Romansini que, ao invés de pinceis usa colheres, e no lugar de telas, usa o fogão para transformar o ato de alimentar-se numa verdadeira obra de arte.
Ou como Rui Otanari, que extrapola o seu ofício de cuidar das pessoas, em especial crianças, provando que o melhor remédio pode estar num molho especial, ou na taça de um vinho escolhido com carinho.
E já que estamos com essa licença poética, porque não me sentir como uma roteirista que escreveu o roteiro de um filme sobre um jantar, onde os atores, nossos amigos convidados, improvisaram, deram o seu melhor e fizeram um filme digno de Oscar.
É, um artista nunca fica pobre… quem tem amigos também não.
Fátima Augusto
Seguem os registros dos olhares especiais dos nossos artistas Telma Guarisi, Nina Batista, Mariza Caldeira e Hélio Mano, Rui Otanari e Sandra Romansini.
Uma resposta
Deve ter sido uma noite memorável! Parabéns!!!